“Ela me disse que eu devia escolher se quero que ele goste
da minha bunda ou do meu trabalho”, P. me relatou, rindo do absurdo. A sugestão
era da analista dela.
Dia desses V. me perguntou se tenho, com meu texto, a
mesma exigência que tenho com minha bunda. Ela fez parte do pequeno grupo que,
pouco antes, na cozinha, fez uma resenha positiva da mesma, que eu teimava em
maldizer. Levantei a saia e me pus sob escrutínio da comissão. Dois deles dizem
gostar dos meus livros, V. afirma que ainda não leu. Bebemos gim demais naquela
noite, não deu pra perceber sobre o que eles mentiram.